Dívidas são um grande problema na hora de traçar novos planos ou quando você é pego de surpresa em uma situação não planejada. Fique tranquilo, todo mundo passa por isso! Mas é ideal criar um bom plano tático para liquidá-las.
Analise com atenção sua situação financeira. Levante o custo total das dívidas, e custos adicionais dos juros. Verifique sua situação no SERASA, pois uma conta vencida pode registrar você na instituição. Avalie também sua condição nos serviços de proteção ao crédito.
Busque sanar débitos com juros maiores, mesmo que isso implique em trocar um por outro com taxas menores. As taxas do cartão podem chegar a quase 350% ano. O Cheque especial é o segundo vilão com 220,35% ano. Se você quitar os valores do cartão com um crédito consignado, os juros chegam a 26,79%, conforme informações do Banco Central.
Procure seus credores e negocie seus passivos. Utilize a honestidade a seu favor e explique sua situação, demonstrando que – mesmo que você não esteja bem financeiramente – tem um grande desejo e está se empenhando para resolver o quanto antes esse assunto.
As instituições valorizam e muito esse comportamento do devedor e oferecem propostas para renegociação. Se possível, faça uma contraproposta, mas garanta que o novo acordo poderá ser cumprido por você. Recalculado o parcelamento, cumpra com pontualidade. Não atrase o pagamento das parcelas, porque isso reduz sua credibilidade no mercado e pode ser que você acabe no SPC ou SERASA.
Se ainda assim seu orçamento mensal não está cobrindo adequadamente as despesas, é hora de partir para uma estratégia adicional. Identifique os desembolsos que possam ser cortados e – se necessário – procure opções de renda adicional que seja viável realizar.
Há muitas opções de fácil execução e resultado favorável. Tudo que é lícito vale para colocar a saúde financeira em ordem. Estabelecer objetivos a curto, médio e longo prazo também são motivadores importantes para economizar valores.
É como se você se comprometesse a pagar um boleto mensal para um plano ou sonho. Nessas horas a família pode ajudar a dar certo.
Para ficar livre deste desconforto, pagar as dívidas precisa ser encarado como prioridade e apontado claramente em seu planejamento mensal. Sempre que possível, reserve pelo menos 10% do seu rendimento para sanar débitos até que acabem completamente.
Essa prática poderá ajudar a estabelecer um novo hábito: o que antes servia para pagar as dívidas, poderá virar um valor de investimento.