A resposta para a pergunta é simples: Depende. Se você é bem ordenado em suas finanças pessoais, lida bem com organização, agendamento de contas, pagamentos, tem uma reserva pessoal e separa parte do seu ganho para investimentos consideráveis, fique tranquilo.
Entretanto, se você precisa de um apoio na sua educação financeira, a Cruger preparou algumas dicas importantes para te ajudar a não entrar no buraco nessa nova etapa. O principal segredo do sucesso financeiro quando tomamos essa decisão importante é compreender qual é nossa realidade econômica e se adequar a ela de forma estratégica.
Somente quando temos consciência de entradas e saídas fixas e variáveis, e colocamos tudo isso “no papel” podemos diagnosticar se nossa remuneração mensal permite alguns excessos ou não. Alguns pontos são mais delicados e merecem uma análise mais criteriosa. É o que veremos a seguir:
· Habitação: Pode não ser seu caso, mas o IBGE aponta, em seu último censo de 2015, que 17,9% dos imóveis no Brasil são alugados, e dos 74,8% imóveis próprios, 4,9% ainda estão sendo financiados. Isso significa que valores de pagamento de aluguel ou parcela são essenciais para a planilha de orçamento mensal do brasileiro.
· Outras despesas: Aqui há grandes oportunidades de economia para quem mora sozinho. São os gastos variáveis (mas sempre presentes) com água, luz, telefone, internet, gás, compras de mercado e outras necessidades que se você mora só podem ser pequenas, ou se divide apartamento podem ser divididas.
· Poupança: Identifique o seu perfil – se é gastador ou moderado – mas fique ciente de que quanto mais você puder poupar nesse momento novo, mais você poderá usufruir no futuro. O indicado para gastos de primeira e segunda necessidade (citados acima) é de 50% da sua renda mensal.
Sendo assim, ainda restam outros 50% que estão livres para despesas extras (caso precise de um empréstimo mais alto) e terá uma parcela mensal a pagar, ou usar essa verba para aplicar em investimentos e fazer seus proventos renderem mais. Quando moramos sozinhos, é importante adquirir disciplina e garantir reservas para qualquer imprevisto.
Caso sua situação nesse momento já esteja complicada e já existam dívidas a pagar, ou seu salário esteja 100% comprometido, fique calmo.
Em seus apontamentos financeiros faça um levantamento do montante de dívidas que possui e identifique quais gastos podem ser negociados ou minimizados para que parte desse valor possa cobrir esse saldo. Quite as dívidas e comece de novo.